Teen Weekend III (Rock in Rio)

Depois de uma sesta (curtinha, 45 minutos) e de um torneio de PES 2012 (amanhã falo sobre isto), lá nos metemos a caminho do Rock In Rio. Deixei o jogo da Selecção a gravar (também falarei sobre isto noutro post), e apanhámos o metro. Chegámos já estavam os Gift a cantar. Como não somos grandes fãs, fomos dar uma volta pelo recinto, ver como andavam as coisas, comer, e preparar-nos para as muitas horas de pé que iríamos ter pela frente.

Despachámos uma sandes de leitão, andámos na roda gigante, ouvimos duas músicas do Jorge Palma (coitado, a sério, aquilo está mais grave do que nunca) e passeámos um pouco por todo o lado. Foi muito giro encontrar vários leitores que nos vieram cumprimentar ou pedir para tirar fotos (foram muito simpáticos – obrigado a todos).

Depois vieram os concertos. Acho que já se disse tudo. Ouvir Bryan Adams foi como voltar aos meus 18 anos, às noites no Seagull e no Absurdo (eram os sítios, em Setúbal, por onde eu mais parava). Já o tinha visto em Alvalade aí em 1994, mas ele não mudou nada. A mesma garra, energia, as mesmas músicas contagiantes. Aquelas que já ninguém ouve em CD mas que ao vivo nos fazem vibrar.

Stevie Wonder foi encantador. Um concerto brilhante para quem gosta de música. A banda é óptima, ele é um músico da cabeça aos pés, sabe tudo sobre palco, interacção com o público, domina o improviso, tem um sentido de humor incrível, enfim, foi tudo perfeito. A noite acabou já perto das três da manhã.

Uma vez mais, chegar a casa a cheirar a tabaco, de pernas cansadas. Como quando era miúdo.