O meu Facebook e o meu Instagram parecem verdadeiros assadores de castanhas de tudo o que são amigos, conhecidos ou leitores. Tudo a dar-lhe na castanha, em grandes festas de Magusto. E eu a ver e a babar-me. Mas não é de hoje.
Ontem cheguei a Marvão já era de noite. Ainda assim, contava ainda apanhar um bom bocado do festival da castanha, que este fim-de-semana levou para aí 2 milhões de pessoas a Marvão, tantos eram os autocarros que por lá andavam.
Confesso que ia a babar-me de desejo e a imaginar-me com um cartucho cheio de castanhas daquelas cinzentinhas por fora, douradas por dentro, saborosas, grandes, carnudas. Mas não. Apanhei o refugo de fim de festa, umas castanhas mal amanhadas, mal assadas, pequenas, sem sal, demasiado queimadas por fora e cruas por dentro. Fiquei cheio de desejo de uma castanhinha como deve ser.
Hoje, de regresso a Lisboa, cheguei a casa e a minha mulher teve de sair. Fui obrigado a ficar duas horas à espera que ela regressasse, para ficar com a criança cinco minutos para eu poder ir ao supermercado comprar castanhas. Já imaginava um serão daqueles com um tabuleiro com 50 castanhas à minha frente, uma garrafa de Cola Zero e um bom filme. Ela chegou já perto das 19h. Entreguei-lhe o Mateus e saí a correr. Cheguei ao supermercado, olhei para a bancada das frutas à procura de castanhas e nada. Procurei, procurei, nada. “Hoje é um dia especial. De certeza que há uma bancada só com castanhas”, pensei. Procurei uma funcionária e só a vi na área dos detergentes. Fui até lá. “Por favor, sabe dizer-me onde posso encontrar castanhas?”. “Estão mesmo na entrada. Há uma área só de Magusto, com castanhas e vinhos”. Iuuuupi. Lá fui eu disparado. Cheguei e pimbas!, em cheio no estômago. Havia aproximadamente oito castanhas, todas amolgadas ou podres. Em cima, o cartaz a anunciar o “Especial Magusto”. Pelos vistos, fui o último a pensar nisto.
Agora, sinto-me como a única pessoa que não está a comer castanhas assadas. Ou cozidas. Ou peladas. Ou cruas.
Tanto o meu face como o insta também foram invadidos por uma vaga de castanhas, nos últimos dias. Acho que foi virose geral! A sorte é que eu nem fico a salivar porque não ligo muito a castanhas assadas. Serei a única? Espero que não, senão sinto-me uma et! Eheheh
http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
Xi nem me falem mais em castanhas enquanto não puser os olhos em cima das minhas…. Das MINHAS, MINHAS ouviram (ler com voz e riso maquiavélico da Cruela).
Vêm propositadamente de Portugal (vêm para mim e para distribuir com os amigos todos) e deviam ter chegado no dia de S Martinho. Mas o Sr Transportador (chamemos-lhe assim) decidiu que era giro fazer viagens com excesso de carga. Foi fiscalizado pela “Gendarmerie” (GNR ca da terra do Baudelaire) e a carga ficou retida a uns 400 km do destino, sob custodia da GNR. Teve de voltar no dia a seguir buscar tudo o que tinha ficado retido e devo (até que enfim!) recuperar as MINHAS castanhas hoje! Com tanta foto de magusto pela net fora apenas digo: Ainda bem que não estou gravida senão não sei o que aconteceria devido à vontade que lhes tenho!
E num acaso maravilhoso do destino, a minha mãe encontrou um vendedor de castanhas. Já me desforrei. Mas olhe que foi difícil.
Bom as castanhas assadas são do melhor sim!
Também as há nas secção dos congelados. Para quem está a desejo…
Não é o único. Este ano nos sítios onde eu costumo encontrar sempre os vendedores de castanhas não está lá ninguém.
No domingo estava mesmo a contar comer castanhas até não poder mais (até comi só uma saladinha ao almoço) e pumbas, nada de castanhas.
Podia comprar no supermercado, mas não é a mesma coisa, tem sempre bicho.
Aconteceu-me exactamente o mesmo no supermercado de Aveiro. Fiquei mesmo mesmo mesmo triste 🙁
Tadinho 🙂 🙂
Contrariamente a anos anteriores, comi castanhas na data “exacta” delas. Ou seja no São Martinho. Tive a sorte deste ano ter recebido castanhas de um amigo, a desculpa ideal para fazer em casa. E ontem, ao sair do trabalho foi brindado com abafado da Quinta da Adorna e ainda meia dúzia de castanhas assadas. Era impossível negar.
homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Não, não és o único… O meu Magusto também foi passado sem uma única castanha! E acho mesmo que não somos, de todo, os únicos 🙂
Já somos dois!
Não foi o único 🙁
Eu tive um dia preenchido a andar de um lado para o outro e quando chego a casa por volta das 20h apercebo-me que era dia de s Martinho e tinha me esquecido de comprar castanhas.
Enfim não temos sorte nenhuma
Eu ñ comi, nem estou a comer 🙂 De São Martinho, só aproveitei mesmo o ‘verão’ 😉 Abraço!
Eu, como estudante deslocada, sofri hoje do mesmo mal. Nem uma castanhinha me passou pelo bucho =(
Mas da próxima vez que for a casa com certeza que me desforro =)
Compra na baixa, são melhores do que em casa!!!
Também ando aqui a babar por castanhas. Estava habituada a comer imensas nesta altura do ano porque havia sempre imensas na terra de onde sou e este ano como vim para Lisboa ainda mal vi castanhas! :c
Arrumadinho já somos dois pela primeira vez na vida passei o dia de São Martinho sem comer uma única castanha ? nem uma pra contar história.
Eu também não!
Mas já tenho dois magustos fora de horas marcados para esta semana, devia fazer o mesmo 😀
Eu cá fui apanhá-las no sábado de manhã bem cedinho!!! Tenho aqui um saco cheio delas, queres que envie? eheheh
Beijocas pra ti, Pipoca e pequeno Mati! 😉
Não és o único!!!
A diferença é que vou ter de esperar até ao Natal. Aqui, no meio da Pensilvânia, nem uma castanha aparece.
Espero que amanhã te possas consolar por ti e por mim 😉
Beijinhos para ti, para a Ana e para o Mateus.
sorry… acabei agora mesmo de postar no meu face uma foto de castanhas… e achei piada que foi mesmo no momentou que postou isto no facebook 😛
Cá por casa a história é parecida, aqui estou eu em casa a babar-me para as fotos que o pessoal partilha, mas partilhar castanhas que é bom ’tá quieto
Txiiiii se vivesses na aldeia o que não faltavam era castanhas. Ainda há bocado a minha tia veio com um cesto cheio que apanhou de tarde hahaha.