Só começamos a ser verdadeiramente velhos de espírito, velhos na forma de viver a vida, quando começamos a detestar o Natal, a olhar unicamente para as coisas más e negativas do Natal. Há ali uma altura na vida de toda a gente — talvez no final da adolescência, início da idade adulta — em que muitos tendem a ter esta visão mais negra do Natal, mais focada no lado consumista, no stresse permanente das pessoas, nas filas de trânsito, nas confusões nas lojas, tudo verdade, mas que não representam aquilo que é o Natal. Quando crescemos mais um bocadinho, e sobretudo quando passamos a ter filhos, normalmente recuperamos uma visão um pouco mais romântica, ainda que ligeiramente nostálgica, daquilo que o Natal representa, não só para nós como para os miúdos. Hoje, para mim, o Natal é deles, só deles, e é para eles que oriento as minhas energias nesta altura do ano. Gosto de lhes proporcionar experiências diferentes, levá-los a sítios engraçados, mostrar-lhes coisas que eles não conhecem e falar-lhes de pessoas que não têm a nossa sorte, e para quem o Natal é demasiado triste. Tento fazer-lhes sentir que esta é uma altura de união, solidariedade, paz, aproximação.
Nos últimos dias levei-os duas vezes ao Wonderland Lisboa, no Parque Eduardo VII. Se o Mateus só falava dos carrosséis e da roda gigante, o Henrique queria era ir para a pista de gelo e comer crepes de Nutella (não sei a quem é que ele foi buscar este vício).

Antes, aproveitei para passar no stand da Huawei para que um dos técnicos presentes me desse umas dicas úteis sobre o meu novo telefone, o Mate10 Pro, que me convenceu assim que foi lançado, pela máquina fotográfica, com a câmara dupla desenvolvida em parceria com Leica, com uma abertura de 1.6 (para quem percebe pouco disto, são aquelas lentes que permitem focar uma imagem mais próxima e desfocar o fundo), que permite tirar excelentes fotos mesmo com pouca luz. Depois de perceber um bocadinho melhor tudo o que podia fazer com o telefone, lá fui para o Wonderland captar algumas imagens, enquanto os putos se divertiam e enfardavam gordices (um dia não são dias, e eu até sou visto por eles como o pai que só os deixa comer coisas saudáveis).

O Huawei Mate10 Pro é de facto incrível. Para além da câmara o que me prendeu mais a atenção foi a inteligência artificial, que se nota em vários factores. Nas fotos, por exemplo, mesmo tendo a máquina no modo manual, ele identifica logo se estamos a tirar um retrato a uma pessoa, uma foto a um monumento, ou até se estamos a fotografar um cão ou um gato, e adapta a luz e o foco ao que está a ser fotografado. Isto é maravilhoso para quem não quer preocupar-se muito com questões técnicas (ou nem sequer percebe do assunto).

Para os entendidos, é possível selecionar o modo Pro e escolher manualmente as opções que queremos (ISO, Velocidade ou Abertura). Quando se liga o telefone, o que impressiona logo é o tamanho e a imagem vibrante do ecrã FullHD+. Usando o Mate10 Pro durante um dia, com tudo aquilo a que temos direito (Facebook, Messenger, Instagram, What’s App, Youtube), percebemos que a bateria tem uma duração completamente anormal (quem sente mais isto são os utilizadores de iPhone). Durante estes dias em que tenho usado do Huawei Mate10 Pro, tenho chegado ao final do dia com uma média de 30 a 35 por cento da bateria, quando com o meu iPhone 6S Plus normalmente por volta das duas da tarde já tinha de estar a carregá-lo novamente (sim, eu uso muito o telefone).

O telefone já vem com a versão 8.0 do Android instalada, tem (na parte de trás) uma área para reconhecimento por impressão digital, e tem um design impactante.

Outras coisas boas: como tem uma porta USB-C, carrega num instante (em 40 minutos carrega uns 60 por cento da bateria), o modelo base já tem uma capacidade de 128GB, o que dá para dezenas de milhares de fotos e centenas de vídeos. Se tivesse de melhorar alguma coisa, acho que só lhe acrescentava uma entrada para auriculares (embora perceba que estão todos a descontinuar isto) e eventualmente uma opção de carregamento sem fios.
Texto escrito em parceria com a Huawei