Uma das cenas mais brilhantes do filme “Eyes Wide Shut” é a do diálogo entre o Tom Cruise e a Nicole Kidman depois de ambos terem chegado a casa, já tocados, vindos de uma festa cheia de mulheres bonitas atrevidas e homens sedutores. Ela dançou nos braços de um húngaro mais velho que a queria roubar dali, ele foi seduzido por duas meninas de vestidos curtos que o queriam arrastar da festa.
Em casa, a mulher pergunta-lhe se ele teve vontade de as comer. Ele disse que nunca o faria, por respeito a ela, e porque é casado. Ela passa-se, atira o copo à parede, faz uma birra de todo o tamanho só porque ele disse que não foi para a cama com as mulheres por respeito a ela e ao casamento, e não porque não quis. Ele fica sem saber o que dizer. Para se vingar, ela conta-lhe que um dia, há uns anos, ela viu um oficial num hall de hotel que a deixou com as pernas a tremer. O homem passou por ela e quase a hipnotizou. E diz-lhe que se ele a tivesse desafiado a fugir dali com ele ela teria ido, o teria deixado, naquele momento, por aquela aventura. Tom Cruise sai de casa, transtornado com o que ouviu, e começa então a sua noite louca, que vai passar por uma festa sexual de luxo.
Hoje ao almoço, em conversa de homens, falou-se desses instantes, das seduções, das oportunidades para trair que homens e mulheres vão tendo na vida, e na força que têm, ou não, para resistir, para não entrar em jogos, para dizer não, para contrariar o instinto. Mas ambos estávamos de acordo nesse ponto: o instinto é tramado e é preciso ser forte para o empurrar para trás. Porque uma pessoa bonita tem efeito em qualquer pessoa. E uma pessoa bonita que se insinua, que seduz, amplifica esse efeito e acho impossível que alguém fique completamente indiferente a isso (pode até só ficar com o ego um bocadinho colorido, mas indiferente não fica). Chegámos à conclusão que nessas coisas a maturidade e a noção de relação ainda pesam. Mas também ambos concordámos que hoje, para cada vez mais pessoas, uma relação é uma coisa passageira, que se atira pela janela à primeira contrariedade, ignorando que a pessoa que se segue não será muito diferente daquela que descartámos, e os problemas que vivemos com uma serão os problemas que iremos viver com outra.
Quando se ama, quando alguém vale a pena, essa luta contra o instinto é bem mais fácil. A razão nem sempre ganha, é verdade, muitos deixam-se vencer. Mas essa derrota numa noite prolongar-se-á por grande parte da vida, pelo menos até ao dia em que percebermos que o mal não está naquela pessoa mas na forma como nós entendemos o que é estar com alguém. E estar com alguém mesmo, focado.
Antes de mais agradeço as palavras da Remodelista e do Peixe Cozido, a vossa opinião ajudou-me um bocadinho 🙂
Remodelista, ultimamente as minhas convicções têm-me traído muito, em todos os campos da minha vida, já não tenho nada como certo! Mas acho que se chama a isso crescer, não?
Em relação às perguntas que fizeste sim acho que o amo (senão não estaria ainda com ele) embora o meu amor tenha sofrido várias mutações (o que parece-me perfeitamente normal).
Se há outra pessoa? Não, não há e nunca houve. Talvez fosse mais fácil se houvesse, teria "desculpa" de me sentir assim e para pôr tudo em causa, digamos assim.
Ao peixe Cozido, identifico-me completamente com a tua história! Sei que tenho uma pessoa extraordinária ao meu lado, que me trata como uma princesa! Gostamos muito um do outro mas as coisas não estão 100% bem, assim como tu.
Eu estou agora na fase do "ou me caso dentro de 1 ano ou 2 ou então é uma grande chatice" porque todos, família e amigos estão à espera da boda e porque é o "próximo passo" seguindo os padrões.
Com curso feito, emprego e namorado fantástico, bom partido (melhor que eu segundo a minha mãe lol) que mais uma mulher quer do que casar e ter filhos? Que espécie de mulher sou eu se não quero isso e se quero, por exemplo, morar sozinha, viajar e voltar a estudar? Ter uma vida mais dinâmica e divertida menos fada-do-lar?
Estes são alguns dilemas por que estou a passar nesta minha crise existencial, por isso estou também bem desarranjada 🙂
Contudo acredito que não há nada que o tempo não ajude a resolver e, como pessoa decidida que sou, mais cedo ou mais tarde terei a solução mais sensata para tudo! 🙂
Há quanto tempo não diz amo-te?
Olá anónima de 13-04 às 00:14:
Eu sou 10 anos mais velho que tu mas a idade não me fez mais sábio.
Há 8 anos que partilho a vida com a minha pessoa especial, alguém que sei que me ama mais que tudo e a quem eu amo imenso. Desde que a conheci não mais provei o sabor de outros lábios que não os dela.
Nunca a traí e tenho como certo que, apesar de ela ser muito bonita, nunca me traiu nem tal coisa lhe passa pela cabeça e se bem que nos primeiros anos também não me passava tal ideia pela mioleira desde há alguns meses que me sinto como tu. Antes nem sequer reparava que existiam mais mulheres no mundo, havia apenas pessoas, mas agora vejo-as, e se antes as mulheres eram apenas pessoas normais agora há imensas que me parecem estupidamente lindas, autênticos crimes cometidos por deus (entidade que se tem revelado, a meu ver, bastante insensata) que, me parece, fazem com que os homens cujas vidas não se cruzam com as delas sejam infelizes e que as mulheres cujas vidas se cruzam com as delas nada mais sintam que não inveja. E por vezes, tem dias em que uma ou outra rapariga linda sorri quando passa, ou fica a olhar e quase consigo ouvir aqueles olhos a pedir 'fala comigo, diz qualquer coisa'… e eu não digo mas sinto que existe ali uma ligação, que eu gostava de ter falado, que ela gostava de me ter falado mas que ambos lutamos contra essa vontade, que perdi a oportunidade de conhecer alguém interessante e que fossem outras as circunstâncias, fosse o mundo diferente, fosse eu diferente, poderíamos não ser especiais mas certamente seriamos próximos e se não o fossemos pelo menos teria conhecido uma outra vida. E fico a pensar se não me vou arrepender mais tarde de nunca ter estado com outras pessoas, de não ter experimentado coisas diferentes.
Antes tinha tudo o que desejava, ou não desejava nada mais do que aquilo que tinha e era feliz, mas agora sinto falta de algo, por vezes sinto-me sozinho, um vazio no peito e se bem que na maior parte dos dias sou feliz e adoro estar com a minha pequena tem dias em que as certezas são menos e maiores as dúvidas.
E talvez haja quem diga que, se por vezes penso em trair a minha princesa, é porque algo está mal e é melhor partir para outra mas eu acho que não faz sentido mandar oito anos de vida para trás das costas, esquecer todos os planos e sonhos. Eu sei que algo está mal, eu sei que tenho problemas por resolver, quero é resolvê-los e não mandar tudo às urtigas. Eu amo-a e quero estar com ela, nada me faz mais feliz do que ver aquele rosto ao meu lado quando acordo, do que fazê-la sorrir e vê-la feliz e até hoje não a traí, mas tenho medo de um dia não conseguir resistir… e de depois me arrepender mais de o ter feito do que alguma vez me poderia ter arrependido por não o fazer.
Não te posso dar conselhos pois parece-me que estou bem mais desarranjado do que tu mas se precisares apenas de falar com alguém escreve:
eusoupeixecozido@gmail.com
Há algum tempo que acompanho este teu blog e gosto muito da forma como escreves! Acho sinceramente que consegues dizer de uma forma especial o que muitos de nos pensamos. É bom ler textos que nos tocam…continua
adorei esse filme! concordo com as conclusões a que chegaram e com alguns dos comentários que aqui estão. há lago nisto tudo que me faz pensar que "nada é para sempre"; "a carne é fraca" e há que cultivar a relação todos os dias e cultivarmos-nos como indivíduo principalmente. bom fim-de-semana!
Boas,
Eu estou junta com uma pessoa há 4 anos. De início deixámos as coisas correr e tudo aconteceu naturalmente, o viver junto, a partilha, o crescer da cumplicidade, a amizade e principalmente o amor.
Ele não é um homem bonito, mas sempre foi muito interessante.
Se era o meu tipo de homem? Aquele tipo a que somos fiéis e nos fazem sempre virar a cabeça? Umas preferem loiros outras morenos? Não, não era. Se houveram tentações pelo caminho? Absolutamente! Acho que surgem sempre.
A diferença é aquilo a que damos valor, se a uma atracção, se a uma vida em conjunto.
Devo dizer que se de início comecei por gostar dele, hoje amo-o com todas as forças. E mais que isso, admiro-o!
Concordo e acrescento, todos somos capazes de trair. Só não o fazemos por respeito ou por medo. Respeito pelo outro e pela relação e medo de perdermos o que temos ou que o outro descubra. Ainda há pouco tempo tive esta conversa com uma amiga minha e ela não concebe uma traição, diz que não era capaz de o fazer se ama o namorado. Mas não é bem assim, perante a situação é que se vê se somos ou não capazes de o fazer.
Nisto tudo, para mim o principal é sermos leais com o nosso par. Antes da fidelidade deve vir a lealdade.
Confesso que já traí mas também já fui traída. Mas também não é coisa de que me orgulhe.
Acredito que por vezes não seja "fácil"….!
Acredito que mesmo amando alguém é fácil sentir vontade de um deslize…
A quimica/tesão pode existir com mais de uma pessoa.
Depois nós é que sabemos como agir…alimentar essa quimica…ou não alimentar!
Concordo com a análise feita. no entanto, permitam-me deixar aqui dois pequenos apontamentos.
1) Sou daqueles que pensa que as relações devem ser entendidas como sendo algo para a vida. Não entendo muito bem essa história de "deixei de gostar". Isso é porque nunca gostou, e se nunca gostou devia ter-se dado conta disso nos primeiros meses de relacionamento e não anos depois. Após 10 anos de relação não se sente obviamente o mesmo que no primeiro mês, mas ficam outras coisas que nos impedem de querer viver sem aquela pessoa.Acho que realmente há um número cada vez maior de pessoas que pensa que só pode ficar com alguém se continuar a sentir o que sentia quando começaram. Isso, na minha opinião, é um erro.
2) Por outro lado, e pondo de lado o fator amor/carinho, há vivências, experiências, etc que os dois membros do par precisam de ter para se sentirem bem na vida a dois e para se sentirem completos e realizados. O problema da traição surge, no me entender, quando a pessoa que trai não está a ter da outra pessoa com a qual está comprometida, tudo aquilo que lhe faz falta, e não me refiro especificamente a algo físico, refiro-me aos mais variados aspetos da relação. Não vale a pena pensarmos que é só porque é uma pessoa muito atraente, é de facto porque está com lacunas que não estão a ser devidamente preenchidas pelo seu par. Por muito belo que seja um alguém, ninguém trai se estiver feliz a 200% com a pessoa que tem a seu lado. Acho que homens e mulheres devem olhar cada vez mais para as necessidades da pessoa com quem dividem a vida.Alguns/algumas, até já sabem que algo falha, mas por inercia resistem a mudar porque simplesmente acham que o outro tem que aguentar mesmo que não esteja bem.
Tenho dito, espero não ter sido mal entendido.
Quanto mais velha sou mais acredito que 99% não é fiel, não resiste às tentações. Mais do que isso… 70% procura mesmo a traição para se divertir, fugir à rotina, ter aventuras…
no amor e nas relações amorosas aquilo que nos impede raramente vem dos laços ou dos nós da realação, mas sim da amarra do nosso coração….
As ideias são bonitas e românticas mas com alguma hipocrisia. É preciso lembrar que o ser humano não é monogâmico por natureza e facilmente cede a tentações.
Muito bem dito 🙂
Gostei muito do teu texto e acho que tens toda a razão.
À anónima das 00:14… normalmente somos traídos pelas nossas convicções. O que escreves é pouco para alguém poder aconselhar.. podem-te perguntar se tens a certeza que amas mesmo o teu namorado, se já há outra pessoa na tua vida ou se é só um pensamento. Seja como for espero que ultrapasses esse dilema 🙂
Joana
http://remodelista-lx.blogspot.co.uk
Hoje em dia as relações parecem descartáveis… É tudo muito fácil, está tudo muito disponível e os argumentos de que só vivemos uma vez e de a vida é para aproveitar parecem ganhr cada vez mais força. Eu confesso que isso me causa alguma confusão…É fácil existir um fascinio por alguém que nos enaltece o ego e que nos desperta de uma rotina da relação. É muito fácil, porque há sempre momentos em que nos sentimos mais sensiveis e em que simplesmente não queremos pensar no dia-a-dia, no jantar, nas responsabilidades familiares… PArece mais fácil entrar numa aventura que nos apimenta e nos desperta de novo. Se vale a pena? Não me parece… A verdade é que a novidade, a sedução e as borboletas na barrigan são sempre mais intensas no inicio das relações e depois, é como diz o arrumadinho, em qualquer relação os obstáculos são semelhantes e cabe a cada um contornar, dar o melhor de si e lutar pela pessoa que realmente escolher para estar a seu lado. Se vejo muitos homens bonitos por aí? Sim! Se muitos deles são interessantes? Sim! Se isso me faz ter curiosidade? Sim! Mas se isso me faz vontade de deixar para trás a pessoa que amo e que escolhi para passar o resto da vida? ABSOLUTAMENTE NÃO!
Eyes Wide Shut
ao ler este post lembrei-me imediatamente de um escrito por mim há poucos dias, chamado (des)construir teorias, a propósito de uma conversa com o meu marido 😉
Por acaso esse é dos meus filmes favoritos do Kubrick.
Seria hipocrisia, dizer que somos indiferentes a uma mulher bonita que se insinue para nós e nos tente seduzir. Somos humanos com sentimentos e emoções e não autómatos. Mas também somos homens com força de vontade, com princípios e valores ou somos apenas animais com instintos?
E o respeito para com a pessoa com quem estamos? E o peso na consciência? Será que vale a pena abrir mão de alguém que amamos e de uma relação sólida com a mulher da nossa vida, por causa de uns instantes de prazer?
Como dizes e muito bem, a maturidade joga uma papel muito importante num relacionamento. Se soubermos o que queremos da vida, se estivermos felizes com a pessoa com quem estamos e a amarmos, a hipótese de trair nem sequer se coloca.
Caso contrário, é porque não estamos felizes e não amamos a pessoa com que estamos e nesse caso mais vale por um ponto final na relação antes sequer de dar azo a que a traição possa acontecer.
Manter uma relação saudável e feliz também dá trabalho, no sentido que requer dedicação de ambas as partes, é como as plantas se não as regarmos constantemente, murcham e morrem…
Sempre fui daquelas pessoas absolutamente contra as traições entre os casais, nunca consegui perceber o porquê de muitas pessoas trairem as pessoas que amam ou que dizem amar. Se se ama não se trai, não se tem vontade de estar com outras pessoas.
Neste momento, com 24 anos, e com 4 anos de namoro, tenho vontade de trair o meu namorado… e todos aqueles pré-conceitos estão a cair por terra.
Amo-o, mas o simples facto de pensar que ele será o único homem com quem vou estar até ao fim dos meus dias assusta-me. Não quero com isto dizer que o vou trair (nunca o trai e sei que me sentiria péssima se o fizesse) mas sinto muito essa vontade.
Se já me sinto assim com 4 anos de namoro como será com 10 anos de casados? Alguém com um dilema semelhante?
Arrumadinho, algum conselho de amigo? 🙂
Subscrevo!!! A questão esta no fato de nao ser por vezes um momento de sedução e nao ser um jogo de um dia….são "jogos" que se prolongam, que encontram soluções e cumplicidades que nao existem na relação atual… E quando assim é,nao vale a pena convercerMo-nos que nao pode ser! Algo nao esta quem as há quem nao tenha a coragem de largar, sem saber se poderia ser mais feliz ainda ….
Gostei muito…
Gostei muito…
Gostei e concordo :). Bjs.
Se isto estivesse no FB, faria simplesmente Like. Porque e' so' mesmo isso: n sei se o diria assim, m no final diria o mesmo, e mais n tenho a acrescentar.
Like …
Meu deus, eu babo com o que tu escreves….os meus pensamentos traduzem se nas tuas palavras…. Fogo, quando for grande quero escrever como tu….
Mas a maioria, puritana do caracas, dir-te-á que nunca sente vontade de trair o respectivo porque o ama. Eu amo o meu marido e quê? Há gente que é um regalo para os olhos e o "e se", em ocasiões muito concretas, crosses my mind. Obviamente, e não acredito em que me diga o contrário.
Ainda sou jovem, mas sinto que tive a sorte de conhecer a minha igual, e crescer com ela. Recentemente passei por exactamente este tipo de situações e acabei a fazer a mim mesmo a mesma pergunta que a Nicole faz ao Tom e a pensar se aquela resposta era suficiente. Desta vez tinha a agravante, sendo tão jovem, será que vale a pena? Sem experimentar algo mais na vida? Uma introspecção deste tamanho deixa qualquer um de rastos, quanto mais eu, um gajo acabadinho de sair dos teens. Acabei por chegar a uma conclusão: por tudo o que tive o prazer de passar, pelo menos devia o respeito à outra pessoa de acabar a relação. Claro que não o fiz, esta mulher deixa-me de pernas a tremer quando a vejo em lingerie, e mais que isso, sinto que estamos juntos para o que der e vier. Em suma, o desejo passageiro passou-me ao lado, e a tentação foi afastada da minha cabeça com um furacão de sentimento. Lendo este texto, arrepio-me só de pensar se algum dia irei ceder… Quero acreditar que não. O futuro dirá se estou certo.
Gostei do texto. Muito bom.
Eu considero que o problema está na facilidade como as pessoas "descartam" um(a) companheiro(a), um(a) amante, um amor.
Seguem conselhos de pessoas que tiveram relações fracassadas e não seguem aquelas que deviam ser as suas escolhas. Também acontece o contrário é certo. Não é bom para ninguem ficar numa relação onde se é abusado e humilhado pelo outro.
Mas a beleza da conquista está na conversa inteligente, na "pica" que a outra pessoa nos dá, no desafio que ela representa, e no desafio que vai representar manter uma relação saudavel por toda uma vida.
É a velha máxima do: não deites fora uma vida, por causa de uma noite.
Não acredito na mentira numa relação, nem na omissão.
A partir do momento em que tenha vontade de trair, é sinal que a minha relação actual não faz sentido.
Mas isto sou eu.
Continuo a achar que há pessoas feitas para relações duradouras e outras que por mais que "queiram", não conseguem contrariar a sua natureza. E isso não tem problema algum, mas então que sejam honestas e deixem-se de egoísmos.
Não podia estar mais de acordo! Falou bem e bonito! 🙂
mesmo verdade…são questões que vão aparecendo ao longo de um relacionamento. Mas acredito que quando se AMA deixam de ter importância.
adorei este teu texto!
e para mim as palavras chave para resistir (sim, porque todos nós muitas vezes conhecemos mulheres e homens bonitos, que nos atraem de alguma forma) estão aqui: na maturidade que atingimos, no respeito e no amor pela pessoa que temos ao nosso lado e no valer a pena aquela relação a dois.
quem não reconhece isso, dificilmente vai conseguir resistir às diversas tentações que se colocam no caminho.
Eyes wide shut…
Abraço
gostei… mas, acho que a beleza neste tipo de caso que menciona-te não é o factor principal! O problema começa quando nós (homens ou mulheres) nos deixamos "seduzir" por essa beleza. Quando isso acontece é porque algo está mal!
abc
Há homens muito bonitos, eu vejo-os e admiro, não sou ceguinha. Mas quando se está com alguém, como bem dizes "focado", é cagativo… nunca pensaria trair o meu namorado.
desde que o vi na tv tenho vindo ler o blog. e quero dar-lhe os parabéns. quanto a este ultimo post, é uma grande realidade dos relacionamentos…