Hoje recebi no trabalho uma divertida candidatura a estágio.
Uma menina, que até tem um currículo com boas notas, e que vem de uma prestigiada universidade pública, fez o que as regras mandam: enviou-me uma carta, escreveu no envelope o meu nome profissional, o meu cargo, e lá dentro colocou uma carta de motivação e um CD com o currículo, um vídeo de apresentação e uns anexos com trabalhos que já fez.
Até aqui tudo perfeito.
Pequeno azar: a carta de motivação que me chegou vinha dirigida ao director de uma revista que não a minha, e que, não sendo um concorrente directo, move-se nas mesmas áreas que aquela que eu edito.
A carta era altamente elogiosa para a revista (não a minha, a outra) e a candidata explicava os vários motivos que a levavam a querer estagiar por lá.
Isto leva-me a pensar que, seguramente, na secretária desse director da outra revista deverá estar uma carta dirigida a mim, altamente elogiosa para a minha revista.
Eu li aquilo e não consegui conter uma gargalhada. Foi mais forte do que eu. Confesso que tenho alguma pena da miúda, mas também acho que na altura de enviar currículos se calhar poderia ter prestado um pouco mais de atenção quando estava a colocar as cartas dentro dos envelopes.
Depois disto, dificilmente qualquer das publicações a chamará, precisamente porque das poucas coisas que se espera de quem está a começar num novo trabalho é o máximo de concentração. E uma simples troca estragou tudo.
Não a Vanessa não é a indignada…
Com quem todos estão a gozar, a coitadinha da estagiária…
É alguém que sabe que qd existem pessoas que são de dar graxa ao cágado (os empregos acontecem…) e com amigos em comum, as coisas sabem-se…apenas isso…você era muito mais bom tipo antes de casar e qd ia ao Lux…n consegue voltar ao estado normal? 🙂
São coisas como esta que me deixam triste com o mundo da blogosfera…
Tanta crítica, tanto julgamento, tanto apontar de dedo…
Concordo com a postura do autor do texto… Apenas se limitou a relatar mais um episódio do seu dia-a-dia! Desta vez envolveu uma 3ª pessoa, a rapariga, mas em frase alguma ele denegriu a sua imagem! Apenas apontou um erro dessa pessoa sem a prejudicar, anyway… pouco me importa!
Mas o que mais me chocou foram os comentários do anónimo das 21h52 e da Vanessa Dias das 23:49!! Esses mexeram mesmo comigo!
O primeiro porque também eu tenho o hábito de tratar o meu local de trabalho como a MINHA empresa! E mais! A MINHA empresa tem um vasto leque de lojas espalhadas pelo país, às quais eu também, carinhosamente, trato por MINHAS e no entanto não sou mais do que um dos milhares de funcionários que a MINHA empresa tem!! Sinto-me bem no local onde trabalho, é como uma segunda casa e eu gosto de pensar que um bocadinho disto é meu e que eu contribuo para o seu crescimento!
Já agora, anónima, não sei se é o caso, nem quero saber, mas se a sua casa tiver sido comprada com ajuda de um empréstimo bancário e ainda o estiver a pagar ao banco, também vai dizer que a casa não é sua? É do banco?
Quanto à Vanessa Dias, isso de ter o cú assente nos quadros da empresa, não é fácil! Não é com um estalar de dedos que lá se chega! É, como diz o Arrumadinho e muito bem, é preciso dar o litro e sacrificar muito do nosso tempo pessoal!! Eu passei pelo mesmo e sabe que mais? Muito eu me orgulho do que fiz, das noitadas e fins de semana que passei a trabalhar no escritório ou em casa. Até para férias fui de portátil às costas! E agora que "tenho o cú sentado nos quadros da empresa", é só continuar a dar o litro e querer sempre mais e fazer sempre melhor!
Não só temos a cultura do coitadinho, como também temos o hábito de achar que todos aqueles q estão bem na vida ou no trabalho foi só porque tiveram cunhas!
Isto é só Bons Samaritanos… coitadinha da menina… façam um abaixo assinado para que ela vá à entrevista…
Oh não o post é de mau tom… fechem o blog e leiam revistas cor de rosa…
Quem não gosta não come… não critica.
Eu cá não sou de intrigas, mas a dita cuja deve ser a Vanessa Dias. 😛
WOW…. mas que onda de ódio é esta? por favor vão ver tv vão dar uma caminhada vão andar de bicicleta respirem fundo……. que triste ver que o mundo se move à base de ódio
Cara Vanessa Dias quer saber como é que se passa aos quadros de uma empresa? No meu caso, foi começando a trabalhar aos 19 anos, à borla, e durante dois anos. Depois, foi trabalhando 12, 13, 14 horas por dia, sábados, domingos, feriados, prescindindo de estar com os amigos, de família, de noitadas, de uma viagem de finalistas, porque queria mostrar trabalho e competência. Depois de chegar aos quadros, foi tentar não baixar os braços e dar o melhor todos os dias.
E olhe, se há coisa que eu não tive (nem tenho) é um pai. Pelo contrário.
Se eu já tivesse o cú assente nos quadros de uma empresa…tb zombaria assim dos outros, aliás…como é que se passa a efectivo…tão depressa e vindo de jornais tão medíocres…é preciso um bom pai…que essa menina não terá 🙂
Nada como uma boa novela para fazer render um blog 🙂
Caro anónimo das 21h52. Eu digo "a minha revista" da mesma forma que digo que o Benfica é "o meu clube", da mesma forma que digo que Lisboa é "a minha cidade". São coisas que sinto como minhas. E para sentirmos algo como nosso não precisamos de as comprar. Mas isso é um conceito que se calhar não consegue entender. Também não o irei explicar. Tal como disse no post seguinte, há quem goste de analisar os textos à procura de coisas com que implicar. Pronto, resolveu pegar pelo "minha revista".
Maria João Ferreira, tanto moralismo a escrever é impressionante!Será uma "Boy" Girl?? É que se for necessito da cunha, já que a tenho no meu sobrenome. É que tudo o que vale vai tudo ao contrário do que faço e de que muitos colegas/amigos fazem. Não generalize, p.f.
Uma coisa é certa: o mercado de trabalho está péssimo e muito competitivo! E menciono, agora podem ter emprego/trabalho, mas nunca se sabe se vão estar do outro lado…
Bem haja e continuação de boa Sorte nesse seu mundo Maravilha.
GMCunha
O que eu acho mais engraçado é a quantidade de vezes que dizes "a minha revista". Sentes-te dono dela é? Aplicaste o teu capital para formar a empresa? Es tu que pagas o salário aos teus colegas jornalistas? Pois parece-me que nenhuma das hipóteses, portanto sê mais humilde e reduz-te á tua posição, que é a de mero jornalista, mesmo que diretor, mas não de dono.
Mas deixa-me que te diga, mesmo que fosses o "dono" e utilizasses tal pronome possessivo, isso só revelava soberba e falta de consciência, porque uma publicação faz-se em equipa, logo a expressão correta seria " a nossa revista" ou simplesmente “a revista”.
Gosto destes falsos moralismos "ah e tal, acontece a todos". Não! Acontece aos que enviam currículos pré-formatados que fazem uma única vez na vida e que assumem que aquilo dura uma vida. A esses digo: coloquem-se do lado de quem recebe as ditas centenas de currículos por semana. Sim, os currículos são lidos e são os que se destacam que fazem a diferença. Será injusto? De todo, é um critério. Modelos europeus e mais do mesmo? Toda a gente o faz. Agora não venham desculpar um "errozinho" com falsos moralismos porque, como acredito que todos sabemos, o mercado de trabalho é uma selva [já sei, cliché].
Pronto, fizeste piada sobre isto e vieram os moralistas… olha, eu acho um disparate alguém trocar isso. Bem sei que pode acontecer, é normal, mas é um disparate na mesma, tem de se ter esse cuidado. E eu enviei centenas de curriculuns…
Serei só eu que lia tudo o que mandava vezes sem conta para ver, até, se não tinha erros?
E eu estou plenamente de acordo. Claro que a vida dela não acaba mas o facto é que acabou por rotular a miuda e pô-la de lado. Eu compreendo perfeitamente que tenha 30 currículos para ver e alguém vai ter de ficar de fora, mas a minha questão é. E se não tivesse? E se ela fosse a única ou uma entre muito poucas? Ia chamá-la para uma entrevista?
Realmente foi azar. Percebo que seja mesmo assim, porque se quando eu me candidatei à minha actual empresa, tivesse escrito um nome de uma concorrente, não estava lá de certeza. O mundo do trabalho é um mundo cão e as pessoas não se consciencializam disso.
Cometer uma gaffe destas e ainda ser
chamada para a entrevista?! AHAHAHAH
O que isto me faz lembrar:
"Eu estudei muito mas deu-me uma branca no exame! Mas eu sei, EU JURO QUE SEI! Ó s'tôr, dê-me lá o 18!"
Acho lindo a maioria das pessoas não perceber o raciocionio do Arrumadinho – aliás, pelo nome dele, dava logo para perceber que estamos a falar de alguém que preza a arrumação. Quanto à estagiária, concordo com a abordagem. Sou advogada e, para ser franca, os nossos estagiários têm tamanhas faltas de atenção que questiono-me como seriam as carts de apresentação deles…. Mais rigor e atenção em tudo o que fazem. Se está desempregada ou acabou a licenciatura, tempo é coisa que não lhe deve faltar para fazer uma carta em condições, ainda para mais se só estamos a falar de alterar os destinatários.
À Raquelette:
"(…) aqueles que já têm a vida encaminhada podiam dar um ajudinha."
Mas os que precisam de ajuda, primeiro deviam ajudar-se a si próprios, não concorda? 🙂
É por estes lapsos serem facilmente desculpáveis e a falta de rigor imperar que as coisas estão como estão. Que lhe sirva de lição e melhor sorte para a próxima!
Tem imensa piada a quantidade de pessoas que critica os estagiários, quando só somos estagiários porque, neste país, nos obrigam a tal, antes de termos oportunidade de ter um emprego "a sério". Isto quando no fim do estágio não somos postos na rua, porque sai mais barato ter um sistema rotativo de estagiários, do que empregar alguém a sério, com um contrato de trabalho e um salário aceitável.
Nenhum recém licenciado quer ser estagiário, mas é a única coisa que, neste momento, Portugal nos oferece. Por isso, no meio disto tudo, no meio desta condição em que nos colocaram, o mínimo que nos podem deixar fazer é cometer um erro pequenino, que não põe de todo em causa a nossa capacidade a nossa vontade de trabalhar e aprender.
Outra coisa que não percebo é dizerem que não nos preocupamos e que temos atitude "who cares". Não temos. Pelo menos não aqueles de nós que andam à procura de trabalho, em vez de estar em casa de papo para o ar à espera que nos caia alguma coisa no colo ou à espera do tio que ficou de ligar ao amigo que tem um cunhado que tem uma empresa que "deve ter lá lugar para ti".
Percebo perfeitamente que esse erro faça a rapariga parecer pouca atenta ou desleixada ou até mesmo que não se preocupa. Mas está difícil para todos, ou quase todos, e aqueles que já têm a vida encaminhada podiam dar uma ajudinha.
Sou jornalista e isso infelizmente também já me aconteceu no envio de cv's. Ia morrendo quando fui recapitular o correio enviado; e garanto-lhe que sou uma profissional como poucas, modéstia à parte… por isso essas coisas são sempre muitttttttoooooo relativas. Há muito boa gente que caiu no goto em entrevistas e provou-se que não valiam um chavo… Às vezes funciona o factor "x" para que a pessoa "a" ou "b" seja escolhida…
Nada contra o teu post, mas a verdade é que estes comentários deixam muito a desejar!
Primeiro quem diz que os estagiários deviam pagar para trabalhar só pode estar louco ou então nasceu de tal maneira em berço de ouro e rodeado de "factores C" que não faz a mínima ideia do que é o mercado de trabalho, nem as dificuldades que se tem neste país para (primeiro) estudar e (depois) conseguir uma oportunidade de trabalho (quanto mais ainda ter de pagar por ela!!) ! Além disso se as pessoas já pagaram para estudar o mínimo que este país lhes podia oferecer era uma oportunidade de emprego, onde pudessem por em prática todos os conhecimentos, onde pudessem tornar-se bons profissionais e serem recompensados no fim por isso! Mas não, em vez disso toda a gente se queixa, toda a gente fala mal da situação, e cada vez mais os jovens (e) estagiários são mal vistos pela sociedade! Pq toda a gente duvida das suas capacidades, toda a gente os vê como maus profissionais, imcompetentes e sem experiência para sequer ousarem abrir a boca… e é pena!
O que tu descreves é apenas o azar de uma miúda que perdeu a oportunidade de ir fazer algo para o qual estudou, que até pode gstar imenso do género de trabalho/colaboração que poderia eventualmente dar, mas essencialmente que perdeu a oportunidade de ir receber 150€ por mês, durante um período limitado de tempo, e no fim ouvir da vossa boca (directores, editores, etc) que apesar do seu excelente desempenho, da sua entrega e bom profissionalismo, não tem de momento uma oportunidade para ela na empresa. Fazem-lhe uma boa recomendação, uns quantos elogios e mandam-na à sua vidinha……
Por isso talvez ela não perca assim tanto com o erro, e talvez numa outra revista que porventura recebeu a carta certa, ela tenha oportunidade de se realizar profissionalmente e ser muito mais feliz!…
Ora bem, esta situação não é nada fácil para ninguém.
Do teu lado, é dificil escolher alguém que tenha cometido este lapso. É uma verdade.
Mas também é uma verdade que por vezes, sem querer, sem nos darmos conta, nos deparamos com o lapso, com o erro, com a troca. Infelizmente já me aconteceu isso e não foi só uma vez.
É verdade que todos nós merecemos segundas oportunidades. E o caso desta menina, julgo eu que é um desses casos. Agora, daí a chamá-la para uma entrevista… simplesmente acho apenas que deve ser mantido em base de dados e considerado se houver alguma vaga. É, tão só e simplesmente uma opinião.
Todavia, há aqui um comentário que me chama a atenção:
"Mais… os estagiários deveriam pagar para aprender… é tudo muito fácil neste País."
Na minha opinião, é errado. Porque os estagiários estão a aprender, TRABALHANDO, prestando SERVIÇOS á empresa/instituição que os acolhem, serviços esse de que a própria empresa/instituição vai beneficiar.
"E depois temos maus profissionais, em tudo quanto é sitio. Pessoas que não foram devidamente escolhidas… e se nos tocar a nós a sua "falta de concentração" ou falta de profissionalismo, aí já não somos tão benevolentes como agora, que achamos todos que uma empresa privada deveria seguir os nossos criterios para contratar …"
A falta de profissionalismo e a falta de concentração não são exclusivas de estagiários. Quantas e quantas e vezes somos mal atendidos e temos falhas protagonizadas por gente que até já fazem parte da mobilia da empresa? Aliás, em cada uma das profissões, ninguém teve falhas? Ninguém errou? A senhora que escreveu o que estou a errar nunca teve falhas no seu trabalho? Eu já errei. Eu já tive falhas. Mas é aprendendo com os erros e admitir os mesmos que se fazem bons profissionais.
"Não ignorar este tipo de erros é uma bela forma de perder excelentes profissionais.
Digo eu, que, acho preferível dar maior relevância a outros aspectos para seleccionar."
Concordo com esta afirmação. Mas o mal disto é serem sete cães a um osso. E como a primeira impressão (que muitas vezes pode estar errada) é a que conta…
Apesar de perceber o lado de empregador, não vejo uma simples troca de cartas de apresentação como factor eliminatório. Já todos nós erramos em "pequenos" pormenores, todos temos o direito a falhar de vez em quando. Lembro-me de ler aqui no blogue do Arrumadinho que uma vez se esqueceu de uma reunião que tinha agendada, deixando uma pessoa a sua espera. Quer isto dizer que é mau profissional ou que não se encontra concentrado ao máximo no seu trabalho? Não. Quer apenas dizer que no meio da confusão das tarefas que teria a realizar houve uma que lhe passou ao lado. O mesmo terá acontecido com a tal rapariga… Pena que sendo tão boa aluna e uma possível boa profissional não lhe seja dada uma oportunidade, mas isso é o pão nosso de cada dia no nosso país…
Não me parece que o Arrumadinho se risse propriamente da candidata, riu-se sim de imaginar a outra revista a receber o envelope trocado, credo fazem de tudo uma batalha campal!
Não sei que opinião assumir. Se estivesse do lado da candidata ou de um desempregado, sentir-me-ia logicamente injustiçada e acharia que erros todos cometem e que segundas oportunidades nem sempre são um desperídico. Mas se estivesse do outro lado, a administrar uma empresa, também não contrataria alguém que começa logo com o pé esquerdo…
A moeda tem sempre dois lados, e claro que tendemos sempre para o lado que nos convém. Nada de errado com isso!
Está tudo a cair em cima dele mas não devem ter percebido que não existe nenhuma vaga! Qual oportunidade? Dah!
A mentalidade portuguesa : – tens de lhe dar uma oportunidade; não tem mal nenhum no meio de 100 curriculos trocar uma carta de apresentação , coitadinha , se não é para ser remunerada não perdeu nada, um post de mau tão !
Desculpem, Portugal está cheio de coitadinhos, de desculpas para tudo.
E depois temos maus profissionais, em tudo quanto é sitio. Pessoas que não foram devidamente escolhidas… e se nos tocar a nós a sua "falta de concentração" ou falta de profissionalismo, aí já não somos tão benevolentes como agora, que achamos todos que uma empresa privada deveria seguir os nossos criterios para contratar … sim porque somos todos muito entendidos em matéria de "o que precisa um estágio para trabalhar em determinado sector" …
Mais… os estagiários deveriam pagar para aprender… é tudo muito fácil neste País.
Muito queixume e depois… muito azedume !
Com enganos deste tipo há empresas a serem excluídas de concursos públicos, por isso, se pudesse escolher, também não escolheria alguém que não teve todos os cuidados…
Por acaso, acho este post de mau tom.
TODOS nós já enviámos currículos e quantas vezes mudámos só o nome do destinatário na carta de apresentação. Toda a gente sabe que isso se faz, porquê levar tão a peito? Mais, quando o processo é prolongado e repetido vezes sem conta, é natural que um erro ocorra, sem significar desmazelo.
Não ignorar este tipo de erros é uma bela forma de perder excelentes profissionais.
Digo eu, que, acho preferível dar maior relevância a outros aspectos para seleccionar.
coitada da rapariga…. podia ser pretensioso… mas tambem podia tar sido apenas um lapso, um pequeno lapso da parte dela… penso que nestes casos devia ser feita a prova dos 9…
Não percebo onde este engano dá vontade de rir, mas pronto…
Se está assim tão perfeito entrem em contacto com a miúda, assim fica sempre a dúvida e erar é humano, quem nunca errou que atire a , primeira pedra!!!
Que raio de bicho sou eu que se esta história fosse comigo já estava com o telefone na mão para lhe dar uma última opurtunidade, pensa só se fosse contigo… por isso é que este país não anda para a frente, e ainda se dão ao luxo de rir de um erro onde tudo o resto era perfeito.
Oh meu Deus por isso é que Portugal está perdido!!!!
Ou então!!!!! Tem é medo que a tal miúda perfeita vos faça frente, Opá, nem quero pensar nisso :))))))
Chamem mas é a miúda e pronto!!!
No meio de tantos CV's, essa candidata conseguiu chamar a tua atenção… infelizmente pela negativa. Se for perspicaz (e ler o teu blogue) a esta hora já percebeu o erro e está a pensar numa forma de remediar e te surpreender (desta vez pela positiva!).
Acho de muito mau tom este post. Não se deixe influenciar por estilos agressivos se não perde a pouca graça que ainda lhe resta.
Coitada da miúda. Podias dar-lhe uma oportunidade de provar que foi apenas um azar. Assim, o azar até se transformava em sorte.
Tens esse poder!
vidademulheraos40.blogspot.com (http://vidademulheraos40.blogspot.com/)
O facto de ela te ter proporcionado a oportunidade de escreveres este post já merecia a oportunidade de uma entrevista quando necessitares do dito estagiário.
Arrumadinho não vou aqui fazer a apologia da incompetência como é óbvio e até porque não me parece ser o caso, mas este tipo de episódios até poderiam ser uma mais valia para pelo menos a entrevistares.
Este país é pequeno pela sua mentalidade, se fosse nos EUA garanto-te que este lapso não seria de todo prejudicial, enfim.
Catarina
só os que têm factor "C" é que podem fazer "merda à vontade", infelizmente.
SA
Um estágio remunerado ou para trabalhar de borla? Se é "grates" também não perdeu grande coisa…
isto foi a primeira coisa que me passou pela cabeça, ao ler este post:
http://www.imdb.com/title/tt1093908/
este filme até tem um final feliz, vamos ter esperança! 🙂
Cara Sara Morais, eu também acho que o que houve foi uma troca, e é isso que digo no texto, uma falta de concentração, ou atenção, ou cuidado, na hora de colocar as cartas certas nos envelopes respectivos. Nunca usei a palavra "irresponsável".
O que acho é que como as coisas estão, com tantas dificuldades para entrar num meio pequeno, e cada vez mais competitivo, não podemos errar, sob o risco de outros nos passarem à frente. Esta candidatura foi espontânea, e nem sequer estou a necessitar de estagiários, mas no meu computador tenho uns 30 currículos, todos mais ou menos iguais, com notas parecidas, experiências idênticas, e é-me impossível chamar todos os candidatos para uma entrevista. Tenho de fazer uma pré-selecção. Um erro destes deixa logo esta candidata em desvantagem. Para a entrevistar a ele teria de deixar de fora outra pessoa que não cometeu qualquer erro, que fez tudo como deve ser. E isso também não é justo. E não te esqueças: só há uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Ela desperdiçou a dela nestas duas publicações. Mas há outras 50 ou 60, a vida dela não acabou.
Cara Sara Morais, eu também acho que o que houve foi uma troca, e é isso que digo no texto, uma falta de concentração, ou atenção, ou cuidado, na hora de colocar as cartas certas nos envelopes respectivos. Nunca usei a palavra "irresponsável".
O que acho é que como as coisas estão, com tantas dificuldades para entrar num meio pequeno, e cada vez mais competitivo, não podemos errar, sob o risco de outros nos passarem à frente. Esta candidatura foi espontânea, e nem sequer estou a necessitar de estagiários, mas no meu computador tenho uns 30 currículos, todos mais ou menos iguais, com notas parecidas, experiências idênticas, e é-me impossível chamar todos os candidatos para uma entrevista. Tenho de fazer uma pré-selecção. Um erro destes deixa logo esta candidata em desvantagem. Para a entrevistar a ele teria de deixar de fora outra pessoa que não cometeu qualquer erro, que fez tudo como deve ser. E isso também não é justo. E não te esqueças: só há uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Ela desperdiçou a dela nestas duas publicações. Mas há outras 50 ou 60, a vida dela não acabou.
Se estava tudo tão perfeito, porque nao dar uma segunda oportunidade? …às vezes pode ser um sinal, mas realmente quem é que ainda vai acreditar em estágios…no entanto, não deixa de ter piada 🙂
=(
LOl coitada, daqui a uns meses serei estagiário no medium também mas nada disto me aconteceu!
Podias sempre chama-la para uma entrevista, só para ver a cara branca com que fica e quem sabe a entrevista até podia se tornar engraçada. Sejamos realistas, a malta quer é arranjar trabalho e mandou para a tua revista assim como para muitas outras!
poor girl…
mas infelizmente é assim que vejo a malta mais nova que está a começar a trabalhar/candidatar…
muito desinteressada, muito "who cares?", "and so what?"
Tanto barulho, fitas e papelinhos para fazer figura de tola…
Sendo desempregada, posso dizer que esse tipo de erros são recorrentes, infelizmente. Eu explico a minha razão: sinto.me cansada de tantas entrevistas, de tantos cv's enviados, tantas viagens feitas em vão, (…) tanto de tudo! Quantos cv's e carta de apresentação tenho? Já nem tenho conta e ando sp a reestruturar constantemente…
Sabe, senti-me triste ao ler o seu post, sinceramente. É um erro, sim, sem qualquer dúvida e que também já me aconteceu. Mas estar desempregada e procurar desesperadamente emprego não dá vontade de rir, quando se te qualificações, experiência profissional e está como eu…
Peço desculpa, mas tinha que deixar este testemunho pessoal.
(Podem lançar os galhardetes, que já estou à prova de tudo e mais alguma coisa, entre problemas pessoais e cerca de 50 entrevistas desde Setembro do ano passado, onde vou sp à final e n fico…).
Mas continuo a gostar do seu blogue e da sua escrita. 🙂
tchiiii, coitada :/
Pois eu acho que a rapariga já se vai sentir mal o suficiente ao ler isto. Se tem um currículo interessante e está tudo perfeito, chama-a para uma entrevista. Todos erram. 🙂
O mais certo é ela ter escrito uma só carta e ter feito várias cópias para enviar para revistas dentro da mesma área que a tua, apenas mudando o nome a quem é dirigida. Teve azar de se trocar, coitadita!
E que história! Coitada da rapariga…
Imagino a risota..IHIH
Eu ponho-me no papel da miúda porque sei o que é estar no lugar dela e com certeza não serei a única (não na questão do engano mas sim na procura) e, ainda assim, não acho que esse seja um factor eliminatório, ainda para mais, se foi uma candidatura espontânea, acho que a miúda merecia pelo menos uma apresentação directa, merecia que a conhecessem porque tenho a certeza que o valor dela não pode ser medido por um mísero engano que não a rotula imediatamente de irresponsável. Perde ela muito mais porque procura trabalho mas se calhar vocês também perdem uma excelente estagiária.