Ontem foi o dia por que estávamos à espera desde domingo, quando começámos o programa reshape do EPIC SANA Algarve: o jantar foi livre. Quer dizer, mais ou menos. Já lá vamos.
Este quinto dia começou como todos os outros, a tirar o rabo da cama às sete e meia e a caminharmos como zombies até ao pequeno-almoço. Como ontem não houve workshop ao final do dia, optei por guardar a minha corrida para a tarde, e dormir mais uma hora de manhã. O pequeno-almoço, que passou a ser aquele momento em que fazemos uma terapia coletiva sobre dores musculares, fome e a ceia (ou ausência da mesma) na noite anterior, foi curto, mas já toda a gente está mais ou menos habituada a isso: queijo fresco, fiambre de peru, panquecas de aveia e fruta. A acompanhar, água com limão.
O treino tabata
O treino voltou a ser com o PT André Vitorino, depois de nos dias anteriores termos sofrido horrores nas mãos da PT Patrícia Inácio. O André levou-nos para a rua e montou quatro sequências de treino em tabata.
A tabata é um método japonês que consiste em repetições rápidas de um exercício durante 20 segundo, uma paragem de 10 segundos, e novamente 20 segundos de exercício. Isto, ao longo de quatro minutos. Cada ciclo de quatro minutos tinha quatro exercícios diferentes, ou seja, a cada 20 segundos trocávamos de exercício, ao fim dos quatro minutos tínhamos de dar uma volta à área de treino a correr. Fizemos agachamentos com salto, burpees, flexões, pranchas, jumping jacks, joelhos ao peito, abdominais, tudo o que de pior se possa imaginar. Foi um treino muito intenso, que me deixou com dores em todos os grupos musculares. A coisa durou mais de uma hora. Houve depois um pequeno snack e voltámos ao local de treino, mas desta vez para uma surpresa. E não foi das boas.
O momento em que o André achou que eu devia trocar as flexões pelo pneu
A sprintar contra o relógio
O André preparou uma espécie de competição entre os participantes, que iam sendo desclassificados caso não cumprissem com o exercício em 1 minuto. A coisa parecia fácil: tínhamos de correr uns 20 metros e, depois, fazer 1 flexão de braços. Até aqui tudo bem. A coisa fez-se em 20 segundos, mais ou menos. Depois passámos a fazer a mesma coisa mas com duas flexões. Depois três, quatro, cinco, dez, vinte, sempre com apenas um minuto para completar o exercício. A minha mulher foi eliminada às 20. Eu aguentei até às 23, altura em que o André resolveu aumentar a parada: em vez de fazer flexões, tinha de virar um pneu enorme 24 vezes, depois 25, e por aí adiante. Fui eliminado logo à primeira. Ao fim do minuto tinha conseguido virar o pneu apens 19 vezes. Fui à vida. A Femke, uma participante holandesa que está a fazer o reshape connosco, ainda chegou às 27 flexões de braços e ganhou o desafio.
O melhor almoço do reshape
Hoje foi o dia da comida. Ao almoço, tivemos direito a uma maravilhosa espetada de novilho com cogumelos e arroz selvagem. Estava divinal — foi, para mim, a melhor refeição até agora. Não tive fome, a dose era perfeita e estava tudo no ponto. O jantar, como disse no início, foi livre. Mais ou menos livre, pronto. Tivemos liberdade para ir escolher o que quisemos do buffet, mas à mesa estava a nutricionista que nos examinou no segundo dia, a Cláudia Santos. É um amor de pessoa, passei o jantar inteiro a chateá-la com dúvidas nutricionais, mas todos sabíamos que ela estava ali só para nos controlar, para impedir que fizéssemos disparates daqueles que nos apeteciam mesmo fazer. Demos-lhe a alcunha de Polícia das Calorias. Não fizemos disparates. Portámo-nos bem.
Cumpri com o que a nutrionista Cláudia Santos recomendou: uma sopa antes da refeição, para cortar a fome
O jantar foi buffet, mas contive-me: bacalhau, cogumelos, vegetais e um pouco de polvo
Eu trouxe uma sopa de couve-flor e amêndoas para entrada, com um mini prato com alcaparras e salmão fumado. Depois, escolhi como prato principal uns lombos de bacalhau, cogumelos, couve-flor, brócolos, cenoura e um pedacinho de polvo, só mesmo para ver se estava bom. Para sobremesa fui buscar umas rodelas de laranja e ananás. No final, estava muito, muito cheio. Depois de vários dias a reduzir nas doses, senti que comi demais, e que foi mesmo só gula, só o hábito de encher demasiado o prato. Tinha ficado bem com menos comida. Só não me senti tão mal porque antes de jantar fui fazer uma corridinha de 8 km pelo circuito do crosse das Amendoeiras, que infelizmente continua semi-abandonado. Ainda assim, dá para treinar. Ao contrário do que estava à espera, senti-me bem, forte e cheio de energia. Após cinco dias de treino achei mesmo que estaria mais cansado e com menos força. Bom sinal, é que a Maratona de Madrid está a apenas nove dias de distância e, nesta fase, o descanso é tão importante quanto o treino.
Eu trouxe uma sopa de couve-flor e amêndoas para entrada, com um mini prato com alcaparras e salmão fumado. Depois, escolhi como prato principal uns lombos de bacalhau, cogumelos, couve-flor, brócuolos, cenoura e um pedacinho de polvo, só mesmo para ver se estava bom. Para sobremesa fui buscar umas rodelas de laranja e ananás. No final, estava muito, muito cheio. Depois de vários dias a reduzir nas doses, senti que comi demais, e que foi mesmo só gula, só o hábito de encher demasiado o prato. Tinha ficado bem com menos comida. Só não me senti tão mal porque antes de jantar fui fazer uma corridinha de 8 km pelo circuito do crosse das Amendoeiras, que infelizmente continua semi-abandonado. Ainda assim, dá para treinar. Ao contrário do que estava à espera, senti-me bem, forte e cheio de energia. Após cinco dias de treino achei mesmo que estaria mais cansado e com menos força. Bom sinal, é que a Maratona de Madrid está a apenas nove dias de distância e, nesta fase, o descanso é tão importante quanto o treino.
Hoje é o último dia de treinos. Vou ter saudades disto.
Depois da corrida ao fim da tarde, ainda consegui descansar uns minutos na varanda do quarto. Com esta vista, ficava ali horas
Eu por esse andar já andava a comer a relva e a construir um arco e flecha para ir caçar uma vaca qualquer. Mas ainda bem que há quem consiga! Força 🙂
Soupa???? Loooooool
Quase, quase a ficar convencida que tenho q ir por aí
Bonita paisagem!
O epic sana Algarve é qualquer coisa de fantástico… e a zona envolvente também…
Boa Ricardo!!! Já falta pouco, keep going 🙂
Esses ténis, são os Asics Kayano 21? Quero tanto uns! 🙂